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SAÚDE
Casos de hanseníase caem no estado de Rondônia

Data da notícia: 2017-07-07 19:06:41
Foto: Assessoria/Divulgação
Paciente do grupo de autoajuda do Hospital Santa Marcelina

(Da Redação) Mesmo Rondônia atendendo às normas nacionais e internacionais, reduzindo os casos de hanseníase anualmente, a Coordenação do Programa Estadual de Controle da Hanseníase da Agência Estadual de Vigilância em Saúde (Agevisa) reforça o alerta à população para ficar atenta aos sinais e sintomas da doença.

Segundo a Agevisa, uma simples mancha curável poder resultar na incapacidade física, caso não seja diagnosticada em tempo hábil e tratada corretamente. 7 de julho é o Dia Estadual de Mobilização para o Controle da Hanseníase.

A coordenadora Albanete Mendonça explicou que a preocupação existe pelo fato de a Organização Mundial de Saúde (OMS) e o Ministério da Saúde só considerarem uma área sob controle da doença quando há registro de 10 ou menos casos a cada 100 mil habitantes.

“Em 2016, Rondônia detectou 26,4 casos por 100 mil habitantes, enquanto que em crianças e adolescentes até 15 anos foram 5,3”, disse Albanete, citando que no ano passado o estado ocupou a 6ª colocação em casos de hanseníase, seguido do Piauí (5ª), Pará (4ª), Maranhão (3ª), Mato Grosso (2ª) e Tocantins (1ª).

O programa trabalha em Rondônia com capacitações e ações em conjunto em todos os municípios, preparando as equipes de Estratégia Saúde da Família (ESF) de forma teórica e prática, incluindo exames de casos suspeitos, com foco na prevenção de incapacidades e reabilitação, numa parceria com a Organização Não-Governamental (ONG) Holandesa NHR, nas áreas técnico-financeiras.

“São 14 atualmente”, revelou, completando que neste ano a ONG NHR priorizou a execução de projeto voltado à geração de renda na área gastronômica voltado a esses grupos. A oficina foi realizada de 19 a 23 deste mês.

Em janeiro deste ano, por ocasião da comemoração do Dia Mundial de Combate à Hanseníase, celebrado anualmente no último domingo de janeiro, os dados da Agevisa apontaram queda nas ocorrências em relação a 2015, quando foram registrados 578 casos, dos quais 36 em menores de 15 anos, enquanto no ano seguinte foram 471 (23 em menores de 15 anos).

Mobilização
Os dados revelam que de janeiro a junho deste ano foram totalizados 235 casos, o que apresenta também redução no comparativo com o igual período de 2016, quando foram registrados 256, e em crianças e adolescentes foram 12, caindo para 11 neste ano.

Os municípios com maior número de casos nos seus primeiros meses de 2016 foram Porto Velho (37), Ariquemes (24), Vilhena (19), Cacoal (15), São Miguel do Guaporé (15), Espigão do Oeste (11) e Colorado do Oeste (10).

Em 2017, na capital o número caiu para 24, Ariquemes (22), Vilhena (11), Cacoal (14), Colorado do Oeste (3), enquanto que em São Miguel do Guaporé subiu para 16, Espigão do Oeste (13), Rolim de Moura de 9 para 17; Ji-Paraná de 7 para 11 e Ouro Preto do Oeste de 8 para 11. A elevação é atribuída à intensificação das ações preventivas com busca de casos.

Fonte: Assessoria






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